Fotos: Divulgação
Quando uma banda acaba não significa que seu espirito será esquecido. Muitas vezes seus integrantes formam outras bandas que mantém viva a velha chama. Esse é o caso da Lynce, que surgiu das cinzas do extinto grupo Lynx e que segue firme em direção ao futuro sem esquecer suas raízes. Apostando no Hard Rock clássico, o grupo compõe músicas com classe e sofisticação rara atualmente.
Enquanto preparam a volta aos palcos, os músicos encontraram um tempo para responder umas perguntas sobre a história da Lynce:
Insanity: Como surgiu a ideia de montar a banda?
Lynce: A Lynce surgiu em 2005 com a ideia de o Alexandre retomar a Lynx, uma das mais antigas bandas do Hard Rock de Porto Alegre. Eu (Matheus) conheci o cara através do Diogo (baterista) antes da Lynce nascer. Em seguida fui chamado para entrar na banda.
Insanity: Qual é a formação atual?
Lynce: Alexandre Rivarolly no vocal, Matheus Lorenzoni na guitarra, desde o nosso último show contamos com o Diogo Scariot na bateria e backing vocals e no baixo o Roberto Lopes, que já havia tocado com a gente antes e agora está de volta.
Insanity: Como funciona o processo de composição?
Lynce: Depende, no caso da “Don’t Touch me Again”, nossa primeira gravação em 2007, o que fizemos foi uma releitura de uma banda chamada Lady Killer, que é da mesma época da Lynx. No EP de 2014 temos novas releituras: “Don’t Try to Return” e “Crazy Life”, que foram originalmente gravadas pelo Alexandre na época da Lynx, e também uma balada composta pelo Matheus, chamada “My Heart is Broken” e muito bem interpretada pelo Alexandre. Mas há coisa nova por vir que foi composta em conjunto.
Insanity: Por que a escolha por cantar em inglês?
Lynce: Gostamos da forma de se falar as palavras, de ouvi-las, em inglês. O Hard Rock é muito calcado nisso.
Insanity: Quais são as principais influências do grupo?
Lynce: O grupo tem uma influência geral no Mr. Big, Firehouse, White Lion, Danger Danger e Bon Jovi. Mas cada membro da banda tem suas particularidades.
Insanity: A banda lançou em 2014 o EP “Crazy Life”, fale sobre este disco:
Lynce: Queríamos ter um álbum da banda, pois até então havíamos gravado apenas singles, como a “Don’t Touch me Again” em 2007, “Take me Crazy” e “From Heaven to You” nos anos seguintes. A ideia de regravar a Lynx é antiga e “My heart is broken” foi escrita há anos também. Assim que finalizamos o EP tocamos no Eclipse Bar dois sons desse disco, em primeira mão, além das músicas autorais e covers que já tocávamos.
Insanity: Onde o público pode encontrar este EP?
Lynce: O EP pode ser ouvido no Soundcloud da Lynce.
Insanity: E os singles antigos também estão disponíveis?
Lynce: Sim, podem ser ouvidos no Palco MP3 oficial da Lynce.
Insanity: Pensam em lançar um videoclipe para alguma música?
Lynce: Não está nos planos, por enquanto. Mas já falamos sobre lyric vídeos que é uma coisa fácil de fazer e de custo zero. Quem sabe…
Insanity: Vocês pretendem lançar material novo?
Lynce: Estamos com duas músicas novas, compostas em parceria desta vez. Tocaremos uma delas no próximo show, em primeira mão, e se chama “I Can’t Wait Another Day”.
Insanity: Como está a agenda de shows?
Lynce: Vamos tocar no Carlitos Bar dia 24 de junho, numa sexta-feira. De novo marcamos presença nos festivais de Hard Rock promovidos pelo produtor Sebastian Carsin do Studio Hurricane.
Insanity: Quais são os planos para o futuro da banda?
Lynce: Reunir material para um LP. Fazer um videoclipe não seria má ideia.
Insanity: Deixamos esse espaço para vocês falarem direto com o público:
Lynce: Pessoal, esse camarada, o Mateus (Insanity Records), está fazendo um excelente trabalho promovendo a música. Agradecemos o espaço para falar um pouco sobre a Lynce. Apareçam dia 24, pois será uma noite regada a HARD N’ HEAVY. Vai ter bandas de Hard Rock (Gueppardo e Lynce) e de Thrash Metal (X-Method e Overflow) o que é muito louco. Valeu e até mais.
Contatos com a banda:
Lynce Official Page