É um fato que o Rio Grande do Sul é um celeiro para grandes bandas que Hard Rock, e a mais nova força vem do litoral sul do estado, mais especificamente da cidade de Rio Grande. Estamos falando da banda Nasty N’ Loaded, que está causando grande impressão em que assiste seus shows. Contando com músicos experientes, o grupo está apenas no início de sua trajetória e já começa a despontar na cena.
A banda, formada por Miro Cheyenne (vocal); Maicon “Maicão” (baixo); Fabricio “Barba” (guitarra) e Leandro “Sabbath” (bateria), se encontra em estúdio registrando seu primeiro disco. Entre uma sessão e outra, Miro Cheyenne, nos concedeu a entrevista que pode ser conferida abaixo:
Como foi o surgimento da Nasty N’ Loaded?
Miro Cheyenne: A banda surgiu quando eu recebi um convite de um amigo para montar um novo grupo, então selecionamos algumas pessoas para dar início ao projeto. Eu estava parado e fora da cena há oito anos, foi uma nova adaptação. Por motivos pessoais esse meu amigo, que era baterista, não ficou. Então o Maicon “Maicão” e eu, fundamos a Nasty N’ Loaded. O nome veio da primeira música que escrevi para a banda.
A banda aposta em composições próprias, como funciona esse processo dentro do grupo?
Miro Cheyenne: Sim, apostamos em composições próprias. Ser uma banda autoral sempre foi a ideia principal. Eu sou letrista e o restante da banda trabalha as melodias.
Que grupos ou artistas servem de inspiração para o estilo musical do grupo?
Miro Cheyenne: Sinceramente somos uma sopa de influências! Motley Crüe, The Cult, Kiss, L.A Guns, Ramones, Black Sabbath, Judas Priest, Bang Tango, entre outras, pois cada membro deriva de vertentes diferentes. É difícil rotular, o público precisará ouvir nosso trabalho e assistir os nossos shows para tirar conclusões.
Vocês iniciaram recentemente o processo de gravação, o que podemos esperar?
Miro Cheyenne: Iniciamos o processo de gravação de um álbum completo. Serão dez músicas e terá uma pegada visceral, Hard n’ Heavy cru, mistura das influências dos integrantes da banda.
Onde está sendo gravado e quem assinará a produção do material?
Miro Cheyenne: Está sendo gravado no Estúdio Vitrola, em Rio grande. A produção ficará a cargo de Michel Corrêa e a própria banda.
Em que formato pretendem lançar o álbum?
Miro Cheyenne: Pretendemos lançar tanto em mídia física, quanto nas plataformas digitais
Vivemos em mundo onde o Rock tem pouco espaço, o Hard Rock então, tem menos ainda. E a arte e a cultura, no geral, são atacadas e tratadas como lixo. Atualmente, o que motiva uma banda de Hard Rock a investir tempo, dinheiro, criatividade e lutar contra todas as adversidades para compor e gravar material inédito?
Miro Cheyenne: O que nos motiva é o amor pela arte, nossa própria satisfação como artista e muita atitude e coragem de investir naquilo que gostamos. Além da esperança de ajudarmos a resgatar uma cena que esta adormecida e não morta! Apostamos na amizade e união com outras bandas para tornar a cena forte novamente.
E a agenda de shows, o que está marcado? Pretendem tocar em Porto Alegre?
Miro Cheyenne: Estamos empenhados na gravação do álbum, mas aberto a convites para shows. Temos apresentações agendadas para dia 09/11, em Pelotas, e um festival particular aqui em Rio Grande, no dia 14/11. Com certeza, queremos tocar em Porto Alegre e toda região metropolitana.
A banda pensa em lançar videoclipe ou lyric video de alguma canção?
Miro Cheyenne: Pensamos em gravar um videoclipe para divulgar após lançamento do álbum. Ainda não definimos qual música será escolhida. Vamos esperar a gravação acabar para podermos escutar todas atentamente, e assim, definir a primeira música que ganhará um clipe.
Deixo esse espaço para mandar um recado direto ao público:
Miro Cheyenne: Esperamos levar nosso som ao maior publico possível! Tocar muito, com toda a atitude que passamos ao vivo e que vocês curtam nosso álbum e nos ajudem a divulgar. Não estarão só divulgando a Nasty N’ Loaded, e sim parte da cena que queremos resgatar.
Imagens:
Arquivo Nasty N’ Loaded
Contatos:
Nasty N ‘Loaded Facebook Oficial
Bacana, parabéns pelo bom texto, boa música e pela lucidez necessária e coerente do Miro para dedicar-se na resistência aos novos obstáculos que a arte alternativa contemporânea nos desafia.