No dia 19 de fevereiro (quarta-feira), Pedrinho Figueiredo celebra 60 anos com uma grande festa no Espaço 373. O encontro de músicos começará com um quarteto formado por Antonio Flores (guitarra), Edu Saffi (contrabaixo), Luiz Mauro Filho (piano) e Kiko Freitas (bateria), seguido por uma JAM (Junção de Amigos de Músicos) com vários convidados.
No repertório, músicas que marcaram a carreira do flautista, como Se eu quiser falar com Deus (Gilberto Gil), que está no CD Primeira Impressão; o próprio samba Primeira Impressão, de Pedrinho Figueiredo; e canções de nomes como Alegre Corrêa, Daniel Sá e Paulo Dorfman.
Mil músicas em mais de 400 discos
Essa é a soma de uma carreira de sucesso do multi-instrumentista e entusiasta da música instrumental contemporânea com base no folclore do Rio Grande do Sul e países vizinhos, que ainda traz na bagagem aproximadamente 250 discos e DVDs com sua assinatura como técnico de gravação e produtor musical. Desses 60 anos de vida, 35 são ao lado de Renato Borghetti, com quem se apresentou em mais de 40 países.
Nos anos 1980 e 1990, participou intensamente de festivais no Estado, conquistando 23 prêmios de “Melhor instrumentista” e dois de “Melhor Arranjador”. Ainda nos anos 1990 foi produtor musical em várias edições do Festival da Moenda da Canção (Santo Antônio da Patrulha), de duas do Musicanto Sul-americano da Canção (Santa Rosa) e de três do Festival de Música de Porto Alegre. Pedrinho Figueiredo também conquistou o Prêmio Açorianos em seis edições como Melhor Instrumentista e Melhor Produtor Musical.
Desde 1997, escreve arranjos para orquestras de câmara, sinfônicas e bandas sinfônicas, contribuindo para a aproximação da música popular com as salas de concerto. Escreveu para intérpretes regionais e nacionais, entre eles Ivan Lins, Lenine, Zeca Baleiro, MPB 4, Shana Müller, Luiz Carlos Borges, Nelson Coelho de Castro, Vítor Ramil e Zé Caradípia, totalizando cerca de 800 arranjos. Em 2017, foi convidado pela Ospa para apresentar sua primeira peça sinfônica, “Lua Rosa”, quando, mais uma vez, atuou como solista.
Como técnico de sonorização, é responsável pelas apresentações do Renato Borghetti Quarteto, nas turnês internacionais, da Orquestra Villa-Lobos e do grupo vocal Expresso 25 e coordena o Festival Choro Jazz de Jericoacoara, um dos maiores festivais de música instrumental do país. Desde 2020, integra o Coletivo Músicos Online, coordenado pelo Ajurinã Zwarg, com direção artística de Itiberê Zwarg, que tem como membro os grupos de Hermeto Pascoal e da Itiberê Família. Este Coletivo gravou músicas de compositores de várias partes do mundo e lançou trabalhos no Brasil, Estados Unidos, Japão e França.
Em 2023, Pedrinho lançou o álbum Jogo de Peteca em duo com o pianista Paulo Dorfman. O projeto incluiu a gravação ao vivo no teatro da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, material de áudio e partituras e um bate-papo entre Pedrinho Figueiredo e Paulo Dorfman sobre as composições, seus aspectos técnicos e inspirações no site do artista. Pode ser visitado no site www.pedrinhofigueiredo.com/jogodepeteca
SERVIÇO
19 de fevereiro | Quarta-feira | 21h
60 anos de Pedrinho Figueiredo
Ingressos:
Ingressos antecipados:
Informações e reservas de mesas pelo WhatsApp: (51) 999 99 23 15
Espaço 373: Rua Comendador Coruja, 373 – Bairro Floresta
Foto:
Emilo Pacheco
Fonte:
Roberta Amaral